À própria
Podemos ouvir estes quadros ao mesmo tempo que vê-los. A cor - nunca violenta -, os ângulos, a linha, devido aos poderes desta nova feiticeira ou alquimista, transmutam-se em nota musical; o silêncio torna-se um rumor surdo, aveludado; a inquietação resolve-se em qualidade de estilo. Talvez neles se consiga perceber de quando em quando ressonâncias de Mozart, Haydn ou Debussy.
In: MENDES, M. (2002). Janelas Verdes. Vila Nova de Famalicão: Edições Quasi. p.187-188.
In: MENDES, M. (2002). Janelas Verdes. Vila Nova de Famalicão: Edições Quasi. p.187-188.
Sem comentários:
Enviar um comentário